Professores de Cândido Mendes realizam manifestação e relatam "estarem sendo lesados pelo prefeito Facinho"
Os professores do município de Cândido Mendes, liderados pelo Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão), núcleo de Cândido Mendes, ocuparam as ruas para protestarem contra a falta de diálogo da gestão municipal, na pessoa do Prefeito José Bonifácio, na última sexta-feira (6).
Eles exigem o pagamento do recurso dos precatórios, destinado aos professores que trabalharam entre os anos de 1998 a 2006 como um direito garantido.
No ato, eles percorreram as principais ruas da cidade com faixas, cartazes e apitos, chamando a atenção da sociedade e esclarecendo sobre a falta de atenção e diálogo com a classe.
Na quinta-feira (5), o manifesto aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, em sessão solene. Na ocasião, foram atacados verbalmente por vereadores que compõem a base do prefeito.
Segundo a coordenadora do Sinproesemma, Mary Carvalhal, nenhuma tentativa de negociação efetiva aconteceu entre o gestor e o Sinproesemma, pois a gestão recusou-se em receber tanto os professores, quanto a equipe jurídica do Sindicato; relatou ainda, que, com tal atitude, o gestor demonstra extrema falta de respeito com a classe, à medida que se nega a dar explicações sobre as suas reivindicações.
A classe conseguiu, através dos seus advogados , o bloqueio dos recursos, que hoje está em uma conta judicial aguardando o projeto lei e a comissão, que deverão ser de iniciativa do gestor municipal para que assim, o dinheiro chegue ao desdito final, os professores.
A luta desses profissionais na busca pelos seus direitos é constante na cidade de Cândido Mendes. Conforme relatam alguns professores, a gestão do prefeito Facinho Rocha, sempre foi marcada por reivindicações e não é a primeira vez que a gestão nega os seus direitos. Não tendo a classe recebido nos últimos três anos nenhum dos reajustes salariais repassados pelo governo federal, anual, nem mesmo o rateio decorrente das sobras mensais, que deve ser feito a cada final de ano.
Numa demonstração clara de desrespeito e descompromisso com a educação municipal..
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